Crianças são normalmente muito ativas. Gostam de correr, pular, se divertir, fazer descobertas e principalmente, aprender coisas novas. Porém, nesses dias de quarentena, os pequenos são obrigados a ficarem dentro de suas casas, o que acaba por não apenas tornar os dias mais tediosos, como afetar a saúde física e mental delas. Por ficarem em casa, ficam mais propensas a desenvolver a ansiedade – Tal como ocorre com os adultos – e cabe aos pais saberem como lidar com isto, fazendo com que os filhos tenham uma rotina diária movimentada dentro de suas limitações e respeitando os cuidados mínimos exigidos para proteger os pequenos. Mas como fazer isso, quando os próprios pais também estão em uma intensa rotina – muitos estão trabalhando em modo de Home Office – onde, de forma criativa, movimentada e original, possam não somente divertir seus filhos, mas também auxiliá-los nas tarefas escolares, não deixando seu aprendizado ser prejudicado?
Muitos pais, visando acalmar e distrair os filhos, deixam-nos o dia inteiro na companhia do celular, tablet, computador ou outros eletrônicos do gênero. Porém, isso pode gerar alguns problemas na vida do seu filho, você sabia? Além disso, devido ao momento que estamos passando, as crianças podem desenvolver fobias, até mesmo ataques de pânico. E se observado algum desses sintomas, você precisará, principalmente, ter calma para ajudá-lo neste momento e em seguida procurar ajuda de um especialista.
Para conseguir lidar com a ansiedade infantil, os adultos devem entender e tomar algumas decisões ou medidas visando evitar uma piora no quadro ou o surgimento da mesma. Os pais e/ou responsáveis devem elaborar um quadro com um conjunto de atividades para o dia a dia, com horários, tarefas e obrigações a serem executadas. Além disso, é fundamental inserir as crianças na rotina da casa, ensinando-as a desenvolver as tarefas e respeitando suas capacidades. Respeitar os limites de cada um, inclusive, é uma ferramenta importantíssima. Cada criança tem seu ponto máximo e exigir que ela vá além dele é prejudicial ao quadro de ansiedade. Você pode e deve intercalar períodos de atividades físicas dentro de casa, onde todos fazem as atividades juntas, em família. Ou, em família, pode estimular a criatividade, tendo a tecnologia como aliada, usando-a para descobrir novas funções para itens que você tem em casa e não usa mais. Ou fazer videoconferência com os amiguinhos da escola, com os familiares que moram distante. Já pensou nisso? É uma forma divertida de ensinar as crianças a reciclar e a ter mais empatia, por exemplo.
Com tudo que estamos vivendo, aprendemos mais sobre a importância e a necessidade de cuidados básicos de higiene. Ensinar as crianças sobre isso os fará crescer sabendo que os pais apenas estavam protegendo-os. Ao aprenderem a higienizar as mãos corretamente, seus filhos poderão, ao retornarem às atividades escolares, ensinar aos colegas a fazerem o mesmo. Também é fundamental aproveitar a situação para ensinar sobre proteger o rosto antes de tossir ou espirrar, além de evitar o contato com outras pessoas ao fazer uma das duas coisas citadas. Músicas ou brincadeiras proporcionarão, de forma leve e engraçada, o aprendizado.
Por fim, uma conversa sobre o assunto é necessária, mas deve ser feita de forma que os pequenos possam entender, ou seja, de forma leve. Você deve informar seus filhos para evitar o medo, a ansiedade e o estresse. Pois, uma vez entendidos os motivos pelo qual tudo está diferente, a criança se sente segura e protegida. E um ambiente acolhedor, onde todos se esforçam para se ajudar é de suma importância no desenvolvimento infantil.
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